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Mostrando postagens de julho, 2009

REVELAÇÃO

Não busco nova odisséia. Uma caminhada, talvez. Quando menos, limpidez. Ser Chaplin fazendo Maquiavel. Somando na aquinhoada, Subjetivando a devassidão, Reinvento anulada utopia, Inviabilizando a devastação. Fiz-me devasso na incontinência. Sendo um rosto que se contingencia, Para sarcásticos me servi de pasto, Inda que, digo, de glórias me afasto. Em cada prato, uma idiossincrasia. Em cada fato, muito novo se faria. Em todo o caso, me assombraria Esse notável amodernado mundo. .

O pedinte

. - Ei, cara! Você me pediu esmola há pouco, na porta do banco. Tá aqui, bebendo cerveja numa boa - Eu?! Assim o senhor me ofende, professor. Por favor. - Como não?! Me lembro bem da sua cara, rapaz. Você é um falso pedinte, fingindo necessidade. E eu, bobo, coração mole ... você devia ser preso, safado. - Doutor, o senhor está me insultando. - Então, o que você me diz, canalha? O-que-vo-cê-me-diz? - Procure entender, autoridade. Eu sou ator. O senhor já viu o Herrison Ford... o senhor sabe quem é ... o Indiana Jones. O senhor acha que ele é arqueólogo? Ele é ator, excelência, e ganha milhões. De dólares, majestade ... fingindo. Eu finjo ser mendigo ... só isso. Não tenho direito a cachê, nem tenho produtor, diretor, essas coisas - ainda. Recebo a bilheteria diretamente. Sabe como é. Assobio e chupo cana. - Mas o Indiana Jones é do cinema. E você, seu pedinte de araque. - Sou ator de rua, doutor. Mambembe. - Bonito, rapaz ... você me enganou ... é isso. - Sou razoável, meu rei. Bonito