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Mostrando postagens de setembro, 2015

Lampião governador de Brasília - Sarau de Quinta

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Poemas expostos na "Exposição permanente de poesia eu lírico".

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Caros leitores Entre 2010 e 2013, poemas escolhidos de poetas lusófonos foram expostos nos parques Águas Claras e Olhos D'Água e no clube AABB-Brasília.  Fazendo uma revisitação a esses poemas, estamos publicando aqui, não todos, mas aqueles que as condições técnicas nos permitirem.  Foi um período de imensa alegria. Recebíamos poemas de autores de diversas localidades, postados em nosso site www.eulirico.art.br (agora fora do ar) e pesquisávamos poetas consagrados de todos os países lusófonos. Dessa forma, alem dos brasileiros, expusemos poetas de Portugal, Angola, Timor Leste, São tomé e Príncipe ... A exposição está inativa ha meses, por falta de condições econômicas (patrocínio), embora nosso desejo seja continuar. Tenho feito saraus, escrito poemas, interpretado poetas diversos e tudo isso me enobrece, mas nada se compara à alegria de dispor poemas ao público, de forma direta e impactante, para que que, com a mágica da poesia, pessoas vivam melhor.  É simples:

Miragem

Entre alegre e pasmo, repentino paro, A delirar ante o etéreo instante. Fito o olhar, aguço o olfato. E cismo. O fervilhar d’uma paixão m’invade. Do coração, o impulso ignoro: Içaste teu pendão, agora avante! Contenho terrível comichão, De mergulhar numa aventura infame. Olhar sinistro e ingênuo esse, A pendular entre convite e desafio. Da razão surge um sonoro “foge”! Ou far-te-á tolo teu desejo. Vendo-me em desalinho, desprendida, Num sorriso sedutor, a miragem me diz: Vejo-te imaginando coisa bela. Correr trilha longa de variado matiz. Bebendo o olor que lhe empesta o lombo. Pergunto só em pensamento Dar-me-ás achego em tua alcova, botão que entre espinhos mora? E ela, astuta, quase adivinhando: Se me mandares u’a lembrança bela, Dou-te em paga uma corrida louca Dependurando em ti o meu cansaço.

Sonhando com ela...

Imagino sua doce companhia Luz se dissipando na folhagem. O sol se pondo, numa forma esguia. Sua imagem no quintal retrata. Encarnada trama sob os cristais sugere Do entardecer gozar a quietude. Sorrir, brincar mostrando a alma. Dormir, sonhar, acordar pra vida. Dum tinto, o degustar inebriado . Por mim, eu levaria assim a vida, Eu, você e, atrevida, a luz da lua. Nos vendo pelas gretas do telhado. Um cheiro feminil me invade o olfato Aguça o paladar, refina o tato. Extasiado toco-te a pele. E a bebida lentamente desce. Ferve o sangue, súbito a casa doura. Em taça límpida, vítrea, transluzente, Sedento, extenuado bebo a vide. Nas curvas do seu colo derramada

Poesia Encena

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Chuva

Primeiras gotas de chuva Breve o horizonte se turva E que venha ela sem timidez Pra termos ar úmido, outra vez. Hezio Teixeira