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Ou o Lula ou a República.

Hezio  Teixeira O eleitor que odeia o Lula erra. O eleitor que o ama incondicionalmente, também. Se não fôssemos uma república, a luta pelo poder dependeria do ódio de uns e do amor de outros. O que aspira ao poder absoluto depende desses dois combustíveis. Sem ser odiado por uns, não teria contra quem lutar e sem ser amado por outros, não teria por quem lutar. Mas trata-se de sermos numa república. Num sistema de governo republicano, eleitores livres escolhem entre candidatos também livres, numa eleição livre de preconceito, de amor e de ódio,  para um mandato com tempo determinado, com poderes limitados e com objetivos claros. Quando vota em quem ama, o eleitor tende a deixar de lado a avaliação fria e realista dos seus atributos intelectuais e morais, sua liderança e submissão à lei, seu equilíbrio emocional e seu compromisso com a verdade, seu espírito republicano e sua visão de estadista. Quem odeia, igualmente. Outro pilar da república é a existência de leis