Estamos, mais uma vez, PERDENDO A OPORTUNIDADE DE FAZERMOS UMA REFORMA POLÍTICA DE VERDADE. Daqui a pouco, o assunto voltará à pauta com as mesmas dúvidas sobre nosso destino político. Essas mudanças superficiais não refletem nem um pensamento estadista nem os anseios do eleitorado. Fica esse vai e vem interminável, atendendo a interesses imediatos e oportunistas, desse ou daquele grupo. Já vi essas mudanças algumas vezes e o resultado é sempre o mesmo: um ciclo vicioso. E, convenhamos, isso não é bom. Isso é subdesenvolvimento. O que queremos (e necessitamos) é uma reforma que contemple todo o sistema político brasileiro, incluindo as instituições, a lei de responsabilidade fiscal, as obrigações e responsabilidades dos que exercem o poder público, as prerrogativas das autoridades, o tamanho do Estado, a independência dos poderes, a lei da ficha limpa, o financiamento de campanha eleitoral, o uso da urna eletrônica, a redução dos cargos apadrinhados, a eleição para cargos