Por falar em Dia Internacional da Mulher, pensei em silenciar-me, receoso de dizer obviedades. Mas assim como toda mulher de verdade é graciosa, todo poeta é compulsivo. Busquei, entre meus versos, algo com que pudesse homenagear a todas as mulheres do meu mundo e a todas mulheres de todos os mundos. É essa a minha rendição a vocês, mulheres de todas as idades, de todas as cores, de todas as culturas, de todos os credos, de todos os amores ... Bailarina Balança, se lança, na dança, Na corda mais bamba Com graça, com raça Conquista platéias Revela a criança A mulher, a guerreira Passista primeira, Rodopia ligeira Flor de laranjeira Vinho na prateleira Queijo na geladeira Café na cafeteira Perfuma a rede De Deus obra e graça Do meu coração.