A nuvem que nos cobre agora Formou-se em tempos d’outrora Tocada por ventos turbulentos Ou por sopros quase ignorados A tempestade que se prenuncia Não por acaso, é certíssimo, virá Intensa pressão de falas Foram ventos semeados. Bilhões de ideias suspensas Formando tufos alados Polindo nosso precioso ar. Uns juntando, outros a espalhar. Evitar-se, poderia? Quem sabe pudesse, talvez Mas a quem tal caberia? Muitos tiveram sua vez. Agora sopra-nos a ventania Tempestuosa, em fúria, Assalta-nos a avidez. Do amanhã, sabe lá Deus