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Mostrando postagens de abril, 2016
Ainda é dia de poesia.. DO AMANHÃ, SABE LÁ DEUS.
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A nuvem que nos cobre agora Formou-se em tempos d’outrora Tocada por ventos turbulentos Ou por sopros quase ignorados A tempestade que se prenuncia Não por acaso, é certíssimo, virá Intensa pressão de falas Foram ventos semeados. Bilhões de ideias suspensas Formando tufos alados Polindo nosso precioso ar. Uns juntando, outros a espalhar. Evitar-se, poderia? Quem sabe pudesse, talvez Mas a quem tal caberia? Muitos tiveram sua vez. Agora sopra-nos a ventania Tempestuosa, em fúria, Assalta-nos a avidez. Do amanhã, sabe lá Deus
Hoje é dia de poesia
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Meu coração eu juntei Ao coração de Maria Olhei a trilha e segui Sequer sabia aonde ia Nada pra mim foi difícil Na doce vida eu vivi Soldado, fera em covil, Inté sombração venci Num susto tud’acabô A luz dos meu zóio cansô E eu senti dor sofrida De ter sido curta a vida Vim pra debaixo da terra Sentir esse peso inriba Nunca posso levantá Nem pra bebê uma birita Minha alma inté anda Vô la, fico vendo Maria Mas quando falo com ela Ela sequer me escuta Bom isso num é novidade Falar sem ser ouvido Vivo, eu dizia a verdade Ela dizia que eu minto. Num consigo tocá Naquela pele macia E ainda vej’um safado Ali, com ela, do lado E eu aqui, feito besta Com essas mão de beato Os pé roxo, cara murcha Sendo comida pros bicho
Sarau curto no Circuito de feiras do livro, na Cenlândia, com Jorge Amâncio e outros...
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Hoje é dia. De poesia. Meus oito anos. de Casimiro de Abreu
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