Ainda é dia de poesia.. DO AMANHÃ, SABE LÁ DEUS.

A nuvem que nos cobre agora
Formou-se em tempos d’outrora 
Tocada por ventos turbulentos
Ou por sopros quase ignorados

A tempestade que se prenuncia
Não por acaso, é certíssimo, virá
Intensa pressão de falas
Foram ventos semeados.

Bilhões de ideias suspensas
Formando tufos alados
Polindo nosso precioso ar.
Uns juntando, outros a espalhar.

Evitar-se, poderia?
Quem sabe pudesse, talvez
Mas a quem tal caberia?
Muitos tiveram sua vez.

Agora sopra-nos a ventania
Tempestuosa, em fúria,
Assalta-nos a avidez.

Do amanhã, sabe lá Deus

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