Acabo de ler “1808".*
Além do prazer em conhecer um pouco mais sobre a história do Brasil não contada nos livros didáticos, tocou-me um alerta de consciência e de brasilidade.
Saber que fomos colonizados por essa canalhada incompetente, preguiçosa, presunçosa, oportunista e corrupta é de .....
Tem nada não. Quando formos menos tolerantes com a corrupção reinante em todos os setores da vida brasileira, iniciaremos a construção de um novo Brasil.
Avançamos tecnológica, científica e economicamente (menos do que necessitamos) – é verdade. Mas o Estado permanentemente assistencialista, a fragilidade institucional, a impunidade, o triunfalismo dos que se colocam acima da lei e a inconseqüência de quem se arvora em “falar em nome do povo” (desvirtuando o objeto de sua eleição) são tão perniciosos quanto o banditismo clássico (ou mais).
Quero saber de minha herança maldita para não deixar que ela continue espreitando e lembrar-me do compromisso de muitos honrados contemporâneos dos bajuladores de D. João, para dar-lhes eco.
Para praticarmos a essência do patriotismo e dos valores éticos e morais, não necessitamos perder nem a ginga, nem a alegria, nem a espontaneidade. Ha compatibilidade. Nem nos condenaremos a vítimas da injustiça, da pobreza e da falta de oportunidade.
Uma nação é injusta quando não é justa com todos; é pobre quando uns ficam acima, outros abaixo dos limites do de mais/de menos; é desleal quando as oportunidades são reservadas para os bem nascidos, puxa-sacos ou oportunistas.
Quando a pústula for espremida a fedentina será nauseante, mas a assepsia será inimpugnável.
* 1808 – Como uma rainha louca, um príncipe medroso ...
Gomes, Laurentino
Editora Planeta
Saber que fomos colonizados por essa canalhada incompetente, preguiçosa, presunçosa, oportunista e corrupta é de .....
Tem nada não. Quando formos menos tolerantes com a corrupção reinante em todos os setores da vida brasileira, iniciaremos a construção de um novo Brasil.
Avançamos tecnológica, científica e economicamente (menos do que necessitamos) – é verdade. Mas o Estado permanentemente assistencialista, a fragilidade institucional, a impunidade, o triunfalismo dos que se colocam acima da lei e a inconseqüência de quem se arvora em “falar em nome do povo” (desvirtuando o objeto de sua eleição) são tão perniciosos quanto o banditismo clássico (ou mais).
Quero saber de minha herança maldita para não deixar que ela continue espreitando e lembrar-me do compromisso de muitos honrados contemporâneos dos bajuladores de D. João, para dar-lhes eco.
Para praticarmos a essência do patriotismo e dos valores éticos e morais, não necessitamos perder nem a ginga, nem a alegria, nem a espontaneidade. Ha compatibilidade. Nem nos condenaremos a vítimas da injustiça, da pobreza e da falta de oportunidade.
Uma nação é injusta quando não é justa com todos; é pobre quando uns ficam acima, outros abaixo dos limites do de mais/de menos; é desleal quando as oportunidades são reservadas para os bem nascidos, puxa-sacos ou oportunistas.
Quando a pústula for espremida a fedentina será nauseante, mas a assepsia será inimpugnável.
* 1808 – Como uma rainha louca, um príncipe medroso ...
Gomes, Laurentino
Editora Planeta
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obrigado