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Mostrando postagens de abril, 2015
O Livro
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Se a mais importante invenção da humanidade é a roda, o livro ocupa, sem dúvida, o segundo lugar. Até mesmo a roda poderia ter caído no esquecimento, se o livro não fosse inventado. Imagine o mundo sem livro. Como saberíamos de Jesus Cristo, do Profeta Mohamed (ou Maomé), de Voltaire, Maquiavel ou da história egípcia? De que outra forma, seríamos presentados com os enredos maravilhosos de Dostoievski, ou com o Banquete de Platão? Como renovaríamos nossa infantilidade, sem ler “O Pequeno Príncipe” de Exupery ou saberíamos da previsão de “1984”, de George Orwell? Por qual meio, nos deliciaríamos com os poemas de Pessoa, Cora Coralina, Patativa do Assaré, ou com as peripécias geniais de “Don Quixote de La Mancha” de Cervantes? Como leríamos os contos machadianos e de Lygia Fagundes Telles? Cem anos de solidão, O velho e o mar, Memorial de Maria Moura, O legado da loucura, O destino de Roncô, Os sertões ... como? São tantas preciosidades em forma de livro que não caberia em livro al
SEMANA SANTA de Astrogildo Miag*
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Comentando Poesia Hezio Teixeira Brasília, 09 de abril de 2015 Resenha do poema Ah que saudades da minha semana santa de criança!... Avó Mintora pagando promessa fazendo sacrifício não tomando café. As ruas enfeitadas minha mãe fazendo empadas... — Não compre carne!... Ai que saudade... Os soldados sem farda os presos em suas casas o comércio fechado eu jogando farinha pra’s piabas o delegado tomando cachaça... — Mentira! Nesses dias só tomo vinho. Ai que saudade... O Raulzinho ajudando a missa um velho pedia esmola e eu lhe dava uma talhada de abóbora. O Cenço passando a noite sem dormir... A radiola de seu Pedro Téofanes dizendo bem alto a paixão de Deus: — Crucifica-o! Crucifica-o! E eu me tremia dos pés à cabeça. Ai que saudade... A fazenda, o catecismo... — Hoje é dia de eucaristia... — Amanhã não tem missa. Ai que saudade... Bolinhos, melancias... — Eu vou, eu vou! — Menino não pode ir. — E