Se a mais importante invenção da humanidade é a roda, o livro ocupa, sem dúvida, o segundo lugar. Até mesmo a roda poderia ter caído no esquecimento, se o livro não fosse inventado. Imagine o mundo sem livro. Como saberíamos de Jesus Cristo, do Profeta Mohamed (ou Maomé), de Voltaire, Maquiavel ou da história egípcia? De que outra forma, seríamos presentados com os enredos maravilhosos de Dostoievski, ou com o Banquete de Platão? Como renovaríamos nossa infantilidade, sem ler “O Pequeno Príncipe” de Exupery ou saberíamos da previsão de “1984”, de George Orwell? Por qual meio, nos deliciaríamos com os poemas de Pessoa, Cora Coralina, Patativa do Assaré, ou com as peripécias geniais de “Don Quixote de La Mancha” de Cervantes? Como leríamos os contos machadianos e de Lygia Fagundes Telles? Cem anos de solidão, O velho e o mar, Memorial de Maria Moura, O legado da loucura, O destino de Roncô, Os sertões ... como? São tantas preciosidades em forma de livro que não caberia em livro al...