A triste morte de um gigante


Ah, meu Rio doce


Tristeza imensa, pavor e lágrimas contidas.

Ah, meu Rio Doce, de tantas alegrias tidas.

Ah, minha terra das minas e dos gerais 

E do Espírito Santo de tantos cafezais.

Rio das pescas de tempos idos,

Das sardinhas das tainhas e das traíras

Águas admiradas, que bebí seus fuidos

Quando à sua doce margem hei vivido.

Agonizavas, meu rio querido, sofrias

Quase vazio de suas águas frias

Agora o que és, leito de maná e vida,

senão um vale de sangue e morte

Um correr de tristeza e dor batida

que tanta gente matou e matará ainda.





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