Você vai ao Rapel da Feira?
Da aglutinação de rap e cordel, surge o termo RAPEL, num
trocadilho com o esporte de aventura. E deu muito certo. Enquanto os que se
acham excluídos culturalmente sobem os que porventura se colocam em outro
patamar descem e ao meio termo todas as tendências se encontram num Rapel de
Poesia em que todos aprendem e ensinam, todos aplaudem e são aplaudidos.
As motivações excludentes desaparecem sem que ninguém perca
sua identidade cultural, regional ou suas idiossincrasias. Não é um movimento para todos porque alguns
inicialmente não se situarão no meio, mas é um movimento por todos já que aceita quem vier, num
clima de respeitosa cordialidade em que é buscada a aglutinação das gentes pelo
verso, pela prosa, pela poesia.
O que mais será ainda não se sabe. Durante a 32ª Feira do
Livro de Brasília e depois dela diremos. A experiência dirá se somos realmente
capazes de realizar o que está proposto, aceitando a evolução dos fatos.
A divisão rígida de horário por grupo está desaparecendo num
processo natural, ficando o espaço rapel aberto a receber autores de cordel, cantadores
de embolada, repentistas, declamadores, intérpretes performáticos, batalhadores
de rima, de literatura, de neurônio ...
Venha, confira, participe. Depois diga.
Hézio Teixeira
Coordenador do
espaço Rapel da 32ª Feira do Livro de Brasília.
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