À luta





No sofrer descabido da vida
Exausto de desviver, muita vez
Cheira vento, bebe flor, come chuva.
Que pobre, nem de fubá é freguês

Padece o que um apedeuta sofre
Sem graça, desmotivado, sem fé
Mas ao amor que sempre se avizinha
E à esperança que acolhe a mão dá

Longe de afogar-se em suas mágoas
Ergue a fronte e anda sobre águas
Rompe amarras, nada de deter-se

Porque ao fraco não premia o forte
Empunha a fé que antes não tinha
E destemido vence até a morte




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