Ponto de vista: LEGALIDADE - TPD/CRO.
Um sério problema que muita gente ainda enfrenta é a legalidade, já que a profissão de Técnico em Prótese Dentária é liberal, regulamentada e, portanto, exige formação mínima e registro em conselho.
São assim todas as profissões regulamentadas e isso é muito bom porque garante o mínimo de qualidade e ética profissional, em benefício da sociedade e, mais diretamente, dos pacientes.
O grande desafio ainda é a disponibilidade de escolas que unam qualidade pedagógica, conteúdo adequado e treinamento prático suficiente. Muitos profissionais sérios e comprometidos acabam entrando na profissão "pela janela" do aprendizado prático cotidiano - em laboratório ou em consultório dentário. Muitos tornam-se excelentes profissionais, mas continuam na ilegalidade e não podem declarar-se Técnicos em Prótese Dentária nem podem responsabilizar-se por laboratório.
A rigor, não poderiam exercer a profissão, mas ha insuficiência de cursos técnicos, já que esses, nem mesmo nas grandes cidades são fartos e de qualidade inquestionável. É claro que ha excelentes cursos, mas o Brasil é grande e a prótese está em cada canto deste país continental.
A solução para esses profissionais tem sido o aproveitamento de competência (com base art. 9º da. Resolução CNE/CP nº 3/2002 - MEC), embora precário porque a prótese exige amplo conhecimento e exaustivo treinamento prático.
Vejo esse caminho para quem se enquadra na precariedade, mas que fique claro ser condenável o desinteresse por adquirir conhecimento que, além de desrespeitar a lei desvaloriza o profissional.
Resumo da ópera: se você está irregular, não perca tempo. Estude, corra atrás. Não espere o fiscal do CRO bater em sua porta.
Hézio Teixeira.
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